Sobre o amor e o cotidiano

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 16:10 Postado por Divagações, pão e circo


Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.
Clarice Lispector

Em 18 de fevereiro de 2010 eu comecei a minha aventura em busca do meu auto-conhecimento. Coisas com as quais não lidava bem sozinho. Fiz o que me pareceu mais maduro na ocasião. Busquei ajuda. Foi a decisão mais sábia da minha vida. Um ano depois, não estou curado, mas fundamentalmente posso dizer que me adubei. Me adubando, me fortifiquei. Tenho viço e vivacidade nos olhos. Aventura. Eu me arrisco. O meu maior ganho é me surpreender com as pequenas coisas. Não me deixo aniquilar pela rotina. Hoje mesmo saí do trabalho e fui tomar sorvete de "roda". Se quero, faço. Posso dizer que sou tímido e continuo com aquela timidez inocente dos apaixonados. Mas aquela timidez que trava, que amorfina e que aniquila não tenho mais. O meu querer é meu crivo. O meu Deus é meu guarda. A minha gana me leva para frente. Os novos dias trazem o cheiro e o gosto da aventura. Rotina não. A começar pelos sorvetes de "roda". A terminar por longos vendavais. 8 ou 80. Isso basta.

2 Response to "Sobre o amor e o cotidiano"

  1. Leila Ghiorzi Says:

    Onde está o botão de "curtir"?

  2. Durcce Domeneghetti Says:

    Muito bom...Quero deixar aqui se me permiti minha preferencia pelo charme dos tímidos...e a admiração pela forma bem colocada das suas palavras...

    Abraços

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