Redescobrir

segunda-feira, 25 de abril de 2011 19:46 Postado por Divagações, pão e circo 2 comentários




Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido ( Ivan Lins)



Deus precisa encontrar lugar para continuar vivo dentro de mim. Se encontra terreno fértil, Ele cresce e Eu diminuo. Este é um conceito bem da minha fé e que eu decidi usar por que acho que tem a ver com meu texto. A vida tem me dado um novo respirar. Balão de oxigênio novinho em folha. Reorganizar não é zerar, não quero desconsiderar o caminho percorrido. Acho coerente dar sequência ao que eu já venho fazendo. Ávido por dar vazão às novidades. Quero fomentar os caminhos já triados e caminhar "novos" caminhos. Caminhante. Partícipe ativo de uma sociedade com a qual sonho. Divagante? Talvez. Dêem-me o direito do ser e do ter. Mudar o foco. Criar e repensar alternativas. Novidades. Valorizar e fortalecer novos talentos e horizontes. Inaugura-se nova fase do Viver é Possível. Acompanha as mudanças de vida e de paradigmas. Paulatinamente. Metamorfose.A vida é assim, dinâmica. O VIVER é assim também. A escrita imita a vida.


Não vou ficar marcando passo,
Me diz agora se você vem comigo ou se vai ficar
Eu já to largando tudo caindo fora
Nada mais me prende aqui nesse lugar
To mudando o meu destino
Joguei fora o que não presta
Agora eu quero mesmo eu vou enlouquecer
É hora da virada partir pro tudo ou nada
Eu não to com nem um tempo pra perder (Ana Carolina)

Por quê estou aqui

segunda-feira, 11 de abril de 2011 16:41 Postado por Divagações, pão e circo 0 comentários




"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector




Minha missão é fazer mediação entre as pessoas, com companheirismo, segurança e determinação, ouvindo, sendo alegre e extrovertido, me apresentando e promovendo o diálogo.



Não vi meus olhos quando escrevi minha missão. Mas deviam estar brilhando. Não sei se estavam cor de caramelo ou esverdeados. Começo a delimitar o meu lugar no mundo. Começo a perceber, de verdade, por que estou aqui. Minha luta valeu a pena. Orgulho. Me despeço aqui de histórias de um passado que não me dizem mais respeito. Brigas ficaram lá. Rompo com aquilo que não quero levar para frente. Alimentar coisas que não levam ninguém a lugar nenhum.Quero seguir para uma vida plena. Nós quatro. Eu e ela, ela e eu. Com a minha missão na cabeça e no coração, fica mais fácil ter metas e objetivos. Não se desviar da missão é não se trair. è começar a sacar como é legal esse jogo da vida. E como é sábia a vida. Só nos apresenta um presente quando estamos prontos para recebê-lo. E saber usufruir dos presentes da vida é uma dádiva. Obrigado, Deus. Sabedoria. Vivacidade. Alegria. Compartilhar. São palavras de ordem.

Flocos de Amor (ou A Loira do Carro Prata)

terça-feira, 5 de abril de 2011 02:33 Postado por Divagações, pão e circo 1 comentários



DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana


Ontem, tive uma segunda-feira atípica e feliz. Sim, ao lado da Contadora de Histórias isso é possível, Brasil.Fui sequestrado no meu trabalho depois que Cinderela perdeu o sapatinho de cristal e o engarrafamento das grandes cidades deixou que eu fosse genuinamente feliz. E momentos puros de felicidade é igual Mastercard, Brasil. Não tem preço. Sabe aquele encontro de almas que eu achava que só existia em filme? Aconteceu comigo. A gente se encanta com as pequenas surpresas que o outro faz. Dá a nítida impressão de que tudo o que vivemos até aqui foi para que a Flávia conhecesse o Alex e o Alex conhecesse a Flávia. A vida ganhou outra cor. Os olhos ganharam em vivacidade. Outro brilho. Novas formas de ver a vida. Novos motivos para sorrir. Tendo o céu por testemunha e sorvete de flocos para voltar a ter 11 anos. Do tempo em que minha mãe fazia bolinho de chuva para me esperar voltar da escola e se preocupava se eu saberia atravessar a rua. Temos outros desafios para viver bem. A vida não é útil se não tocamos o coração das pessoas. E para chegar nessa premissa, basta fazer com o coração. Nossa condição humana, ao mesmo tempo que nos distancia, nos iguala. Isso tudo para dizer que eu agora sou rico. Provei que existe uma receita para que a malfadada segunda-feira não caia no esquecimento. Pegue sorvete de flocos, misture com um pouquinho de amor e uma pitada de luar. Porque a vida é agora. E a gente não precisa esperar sexta-feira para ser feliz. A Cinderela loira (e atrapalhada) é prova disso. Me deu Flocos de Amor.