Sobre o amor e o cotidiano

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 16:10 Postado por Divagações, pão e circo 2 comentários


Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.
Clarice Lispector

Em 18 de fevereiro de 2010 eu comecei a minha aventura em busca do meu auto-conhecimento. Coisas com as quais não lidava bem sozinho. Fiz o que me pareceu mais maduro na ocasião. Busquei ajuda. Foi a decisão mais sábia da minha vida. Um ano depois, não estou curado, mas fundamentalmente posso dizer que me adubei. Me adubando, me fortifiquei. Tenho viço e vivacidade nos olhos. Aventura. Eu me arrisco. O meu maior ganho é me surpreender com as pequenas coisas. Não me deixo aniquilar pela rotina. Hoje mesmo saí do trabalho e fui tomar sorvete de "roda". Se quero, faço. Posso dizer que sou tímido e continuo com aquela timidez inocente dos apaixonados. Mas aquela timidez que trava, que amorfina e que aniquila não tenho mais. O meu querer é meu crivo. O meu Deus é meu guarda. A minha gana me leva para frente. Os novos dias trazem o cheiro e o gosto da aventura. Rotina não. A começar pelos sorvetes de "roda". A terminar por longos vendavais. 8 ou 80. Isso basta.

Chupa essa manga, Brasil!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 05:04 Postado por Divagações, pão e circo 3 comentários



MUITOS DIRÃO QUE SOU AVENTUREIRO E SOU MESMO,SÓ QUE DE UM TIPO DIFERENTE,DAQUELES QUE ENTREGAM A PRÓPRIA PELE PARA DEMONSTRAR SUAS VERDADES. Che Guevara


Às vezes, tenho vontade de ser menos transparente. Mas não consigo. Quem convive comigo, sabe me entender pelo olhar. Tenho aprendido a usar essa transparência a meu favor. A idéia de que não estou no mundo a passeio. Sei que muita gente também não está. Mas o Alex aqui tem uma missão especial (me senti a bala que matou Kenedy agora): Eu provo as minhas verdades com sangue. Se quero, eu vou lá. Sem meio termo. E assim sou com a sinceridade, sem rodeios.É claro, procuro ser analítico e justo. Não acho que eu seja assistente social à toa. Tenho um pouco dessa sede de fazer justiça. Minha passagem pela Terra está muito ligada a isso:é impossível? Então, me parece interessante. Assumo o desafio. Me dá um tempo e depois te conto o resultado da experiência. Não acho que eu seja impulsivo. Acontece que o medo por si só nao me trava. E essa é a minha grande vantagem. Quer me travar? Me dê uma opinião que eu acredite ser plausível. Finitos todos somos. E o instinto de auto-preservação nos impede de ser "kamikazes". Não é por aí. Não tenho talento para morrer. Eu nunca morri na minha vida, não vai ser agora, né, Brasil?kkkkk Eu acho que tem mais a ver com assumir o ônus e o bônus de ser eu. Ser coerente. Cabe a mim chupar a manga que é o Alex. Ser, simplesmente. Tornar o que é complexo simples. Enfrentar os meus bichos (reais e irreais). Essa é minha vida, Brasil. Sou visceral. Isso é ser eu. Administre-se, pois.