Viver tem suas mortes

domingo, 20 de novembro de 2011 18:30 Postado por Divagações, pão e circo 0 comentários



Nasci de 7 meses e nem por isso sou franzino, raquítico e mal nutrido.
Aos 3 anos, eu levantei e apesar de todas as perspectivas serem contrárias, fui lá, surpreendi a todos e dei meus primeiros passos.
Aos cinco, fiz xixi na calça na escola pela primeira vez. Apesar disso, tive a minha primeira "atitude adulta" na vida. Maduro, saí da escola de cabeça erguida para trocar de roupa.
Aos seis, achava que tinha que entrar na escola sabendo ler. Apesar de não saber ler, aprendi a fazer a letra F direitinho, né, mãe? (depois de muita luta).
Aos 9, fiz um monte de cirurgia e me engessaram da ponta do pé até o peitoral.Lembro como hoje de ler as revistas Contigo, de colocar o disco do Kaoma e fazer as tarefas da primeira série na cama.
Aos 12, Profissão de Fé e batismo.
Aos 17, ganhei o Prêmio Nestlê de Literatura.
Aos 18, beijei na boca pela primeira vez.
Aos 21, eu resolvi dar uma de Super- Homem e enfrentei um ônibus em movimento de peito aberto.
Aos 22, independência financeira.
Aos 23, monografia com platéia lotada.
Aos 24, formatura.
Aos 26, o concurso dos meus sonhos.
Aos 27, a primeira viagem turística.
Aos 28, vida pessoal.
Aos 29, planos de futuro.

Rato come queijo, gato bebe leite e eu? Eu sou palhaço.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011 15:16 Postado por Divagações, pão e circo 3 comentários




Esse filme conseguiu me tocar. Me vi muitas vezes agindo como o Benjamin, de O Palhaço. Apático, com felicidade aparente, mas por dentro a gente se corrói e passa a vida tentando ser feliz, mas não o é. Através da arte do circo, o filme retoma importantes valores, que vão se perdendo na facilidade da tecnologia. Relação pai e filho, o amor de um grupo mambembe pela sua arte... Eloquentes e profundas perguntas, que não conseguem se calar se você olha para dentro de si com cuidado: Quem é você? Você é feliz? Onde mora a sua felicidade? Benjamin se redescobriu como o Palhaço Pangaré e o sorriso voltou a seu rosto. Voltou o brilho no olhar. É incrível como consigo me ver e me identificar com alguns personagens de cinema. Foi assim também com Mercedes, de "Divã". Acho que na minha comédia tem um toque de tragédia. O ponto em comum entre esses dois personagens é uma alegria triste. De novo eu com meus paradoxos, com meu desalinho. Talvez haja um toque de drama na comédia pastelão da minha vida. O que me salva são os meus sonhos, continuo um sonhador. E assim como Benjamin, eu experimento tudo e tiro o que há de mais meu em cada uma das experiências.

Transformando pedras em flores

quarta-feira, 18 de maio de 2011 03:40 Postado por Divagações, pão e circo 0 comentários




Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa


Reconheço que não busquei o lado mais fácil da vida. Tenho certa resistência aos "lugares comuns", ao que me é destinado. Pago um preço por isso. Sou alvo de torcidas e de críticas. Estou seguindo um conselho de Carlos Drummond de Andrade: estou convivendo com meus poemas antes de escrevê-los. Com isso, amadureço minhas atitudes. Penso e repenso antes de ferir alguém. Muito da minha postura agressiva ficou lá atrás. Agora sou agressivo apenas para buscar meus sonhos. Caminho. E no caminho deixo flores. Não podemos mudar o mundo, mas mudar o nosso mundo é responsabilidade nossa.Se me dão pedras de presente, retribuo com flores. As pessoas tem seus problemas, suas frustrações e por vezes, até sem querer, descontam isso em você. Não tenho vocação para bom moço, tá,Brasil, ao contrário do que possa parecer. É que minha vida está prestes a mudar de rumo e as histórias do passado, antes tão fortes e imutáveis já não fazem mais nenhum sentido. Despi-me da armadura de guerra. Ataquem-me, mas de peito aberto. Descobri que de um jeito ou de outro, sempre adotei essa política. A vida me deu pedras, transformei em flores. A gente escolhe o que faz com o tempo que nos é dado. Amadureci. E isso nesse momento não me dói nadinha. Tinha de ser. O menino ficou lá. Agora, tratem comigo, Alex homem. Caminhante de uma caminhada ímpar. Âmbar.

A vida sempre foi boa comigo.
Quando soube que o meu coração
estava carregado de sombras,
e que ele só se alimentava de luz,
abriu uma janela no meu peito
para que por ela possam entrar
o resplendor do orvalho,
o fulgor das estrelas
e o invisível arco-íris do amor.

Thiago de Mello

Redescobrir

segunda-feira, 25 de abril de 2011 19:46 Postado por Divagações, pão e circo 2 comentários




Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido ( Ivan Lins)



Deus precisa encontrar lugar para continuar vivo dentro de mim. Se encontra terreno fértil, Ele cresce e Eu diminuo. Este é um conceito bem da minha fé e que eu decidi usar por que acho que tem a ver com meu texto. A vida tem me dado um novo respirar. Balão de oxigênio novinho em folha. Reorganizar não é zerar, não quero desconsiderar o caminho percorrido. Acho coerente dar sequência ao que eu já venho fazendo. Ávido por dar vazão às novidades. Quero fomentar os caminhos já triados e caminhar "novos" caminhos. Caminhante. Partícipe ativo de uma sociedade com a qual sonho. Divagante? Talvez. Dêem-me o direito do ser e do ter. Mudar o foco. Criar e repensar alternativas. Novidades. Valorizar e fortalecer novos talentos e horizontes. Inaugura-se nova fase do Viver é Possível. Acompanha as mudanças de vida e de paradigmas. Paulatinamente. Metamorfose.A vida é assim, dinâmica. O VIVER é assim também. A escrita imita a vida.


Não vou ficar marcando passo,
Me diz agora se você vem comigo ou se vai ficar
Eu já to largando tudo caindo fora
Nada mais me prende aqui nesse lugar
To mudando o meu destino
Joguei fora o que não presta
Agora eu quero mesmo eu vou enlouquecer
É hora da virada partir pro tudo ou nada
Eu não to com nem um tempo pra perder (Ana Carolina)

Por quê estou aqui

segunda-feira, 11 de abril de 2011 16:41 Postado por Divagações, pão e circo 0 comentários




"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."
Clarice Lispector




Minha missão é fazer mediação entre as pessoas, com companheirismo, segurança e determinação, ouvindo, sendo alegre e extrovertido, me apresentando e promovendo o diálogo.



Não vi meus olhos quando escrevi minha missão. Mas deviam estar brilhando. Não sei se estavam cor de caramelo ou esverdeados. Começo a delimitar o meu lugar no mundo. Começo a perceber, de verdade, por que estou aqui. Minha luta valeu a pena. Orgulho. Me despeço aqui de histórias de um passado que não me dizem mais respeito. Brigas ficaram lá. Rompo com aquilo que não quero levar para frente. Alimentar coisas que não levam ninguém a lugar nenhum.Quero seguir para uma vida plena. Nós quatro. Eu e ela, ela e eu. Com a minha missão na cabeça e no coração, fica mais fácil ter metas e objetivos. Não se desviar da missão é não se trair. è começar a sacar como é legal esse jogo da vida. E como é sábia a vida. Só nos apresenta um presente quando estamos prontos para recebê-lo. E saber usufruir dos presentes da vida é uma dádiva. Obrigado, Deus. Sabedoria. Vivacidade. Alegria. Compartilhar. São palavras de ordem.

Flocos de Amor (ou A Loira do Carro Prata)

terça-feira, 5 de abril de 2011 02:33 Postado por Divagações, pão e circo 1 comentários



DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana


Ontem, tive uma segunda-feira atípica e feliz. Sim, ao lado da Contadora de Histórias isso é possível, Brasil.Fui sequestrado no meu trabalho depois que Cinderela perdeu o sapatinho de cristal e o engarrafamento das grandes cidades deixou que eu fosse genuinamente feliz. E momentos puros de felicidade é igual Mastercard, Brasil. Não tem preço. Sabe aquele encontro de almas que eu achava que só existia em filme? Aconteceu comigo. A gente se encanta com as pequenas surpresas que o outro faz. Dá a nítida impressão de que tudo o que vivemos até aqui foi para que a Flávia conhecesse o Alex e o Alex conhecesse a Flávia. A vida ganhou outra cor. Os olhos ganharam em vivacidade. Outro brilho. Novas formas de ver a vida. Novos motivos para sorrir. Tendo o céu por testemunha e sorvete de flocos para voltar a ter 11 anos. Do tempo em que minha mãe fazia bolinho de chuva para me esperar voltar da escola e se preocupava se eu saberia atravessar a rua. Temos outros desafios para viver bem. A vida não é útil se não tocamos o coração das pessoas. E para chegar nessa premissa, basta fazer com o coração. Nossa condição humana, ao mesmo tempo que nos distancia, nos iguala. Isso tudo para dizer que eu agora sou rico. Provei que existe uma receita para que a malfadada segunda-feira não caia no esquecimento. Pegue sorvete de flocos, misture com um pouquinho de amor e uma pitada de luar. Porque a vida é agora. E a gente não precisa esperar sexta-feira para ser feliz. A Cinderela loira (e atrapalhada) é prova disso. Me deu Flocos de Amor.

Eu tiro meu chapéu para José Alencar

quarta-feira, 30 de março de 2011 13:16 Postado por Divagações, pão e circo 1 comentários



O mundo ficou um pouco mais triste ontem. Mas José Alencar me deixou um belo exemplo de alegria, fé e perseverança. Meu reconhecimento, meu respeito e minha admiração são dedicados a ele hoje. Aplausos!

"Não estou entregue. Estou entregue a quem sempre estive: às mãos de Deus".
José Alencar

Não. Não tenho medo de morrer. De forma alguma. Mesmo porque, se Deus quiser me levar, Ele não precisa do câncer. Tenho medo é da desonra. Obs.: Em novembro de 2008

Vai na fé, Guerreiro!

Um post que celebra o encontro

domingo, 27 de março de 2011 17:22 Postado por Divagações, pão e circo 1 comentários




Duas pessoas vivendo o mesmo momento. Ele já sonhou em ser psicólogo e acabou se tornando assistente social. Ela já quis ser aeromoça e assistente social. Acabou contadora. Contadora de histórias, na opinião dele. Tudo fluiu tão naturalmente... Uma amizade, um bom papo, corações feridos por experiências absolutamente frustrantes. Mas nunca deixaram de acreditar que era possível. Ser feliz, essa é a busca de qualquer ser humano e com eles não podia ser diferente. Uma relação madura, tranquila e engraçada era o que tinham. Faziam o possível para estar juntos. Estavam envolvidos. Gostavam do beijo, do cheiro, do gosto. Tinham planos futuros. Optaram por deixar fluir, por deixar amadurecer. Achavam este posicionamento coerente, pois desde o início ninguém forçou nada. Quando viram estavam atraídos pelas vidas um do outro, tinham vontade de descobrir mais e mais do outro. Quatro horas de conversa pareceram quatro minutos. A segurança dele a chamava para perto. Ela, encabulada, o encantava. Os grandes e fortes olhos verdes dela diziam tudo. O corpo dele assinalava estar afim. Um beijo carregado de emoção e sofreguidão. Um beijo carregado de histórias.Duas vidas que agora se esforçariam para caminhar juntas. Sininhos. O mundo conspirando a favor. O casal orava a Deus pois querem bençãos divinas. Dois corações. Um só sentimento. Estavam apaixonados.

A vida é uma festa

segunda-feira, 14 de março de 2011 04:19 Postado por Divagações, pão e circo 0 comentários



"Se você pode apenas se divertir um pouquinho hoje, é sinal de que talvez o futuro vá reservar ainda mais diversão para você. Diversão não é apenas diversão - é esperança." (Linda Richman)

A descoberta da pólvora para mim passa por me dar conta de que não é preciso levar a vida tão a sério. Houve momentos em que seriedade foi essencial. Alguém aí consegue se divertir fazendo vestibular? Ou prestando concurso público? Eu levei a sério até demais esse tipo de evento e não me arrependo. Colho os frutos disso.
O mais legal da minha vida é que agora estou em outra fase. Rio dos outros e de mim. Só lamento quem ficou para trás (não é minha culpa, né, Brasil?). Hoje posso rir dos outros e de mim mesmo com tranquilidade e segurança. Galhofada. Mesmo no maior perrengue do mundo, me divirto e coloco todo mundo para se divertir. Sei que aquela situação dificil vai passar e a gente vai achar tudo muito comédia. Me soltei e veio comigo um lado comédia. Acho muito bom isso. As pessoas que levam a vida de forma alegre vivem mais. Dercy Gonçalves é exemplo disso. A senhora viveu cento e quantos mesmo? Dercy é baluarte. (Não tirem a parte sarcástica da minha frase, tá Brasil?). Mas nesse quesito, meu herói mesmo é o José Alencar. Se um dia cair doente, quero enfrentar a doença com aquela força. Com aquele sorriso no rosto. Dinheiro no caso dele ajuda? Claro. Bons médicos e bom hospital no caso dele é essencial. Mas certa vez vi uma cena que me emocionou. O bicho todo feliz por que ia comer uma fatia de panetone no Natal. A sua alegria faz toda a diferença no prolongamento de sua vida. O José Alencar é ninja por que descobriu a tônica da vida. E a vida? Ahhhh, a vida é uma fatia de panetone.

Sobre o amor e o cotidiano

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 16:10 Postado por Divagações, pão e circo 2 comentários


Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano.
Clarice Lispector

Em 18 de fevereiro de 2010 eu comecei a minha aventura em busca do meu auto-conhecimento. Coisas com as quais não lidava bem sozinho. Fiz o que me pareceu mais maduro na ocasião. Busquei ajuda. Foi a decisão mais sábia da minha vida. Um ano depois, não estou curado, mas fundamentalmente posso dizer que me adubei. Me adubando, me fortifiquei. Tenho viço e vivacidade nos olhos. Aventura. Eu me arrisco. O meu maior ganho é me surpreender com as pequenas coisas. Não me deixo aniquilar pela rotina. Hoje mesmo saí do trabalho e fui tomar sorvete de "roda". Se quero, faço. Posso dizer que sou tímido e continuo com aquela timidez inocente dos apaixonados. Mas aquela timidez que trava, que amorfina e que aniquila não tenho mais. O meu querer é meu crivo. O meu Deus é meu guarda. A minha gana me leva para frente. Os novos dias trazem o cheiro e o gosto da aventura. Rotina não. A começar pelos sorvetes de "roda". A terminar por longos vendavais. 8 ou 80. Isso basta.

Chupa essa manga, Brasil!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 05:04 Postado por Divagações, pão e circo 3 comentários



MUITOS DIRÃO QUE SOU AVENTUREIRO E SOU MESMO,SÓ QUE DE UM TIPO DIFERENTE,DAQUELES QUE ENTREGAM A PRÓPRIA PELE PARA DEMONSTRAR SUAS VERDADES. Che Guevara


Às vezes, tenho vontade de ser menos transparente. Mas não consigo. Quem convive comigo, sabe me entender pelo olhar. Tenho aprendido a usar essa transparência a meu favor. A idéia de que não estou no mundo a passeio. Sei que muita gente também não está. Mas o Alex aqui tem uma missão especial (me senti a bala que matou Kenedy agora): Eu provo as minhas verdades com sangue. Se quero, eu vou lá. Sem meio termo. E assim sou com a sinceridade, sem rodeios.É claro, procuro ser analítico e justo. Não acho que eu seja assistente social à toa. Tenho um pouco dessa sede de fazer justiça. Minha passagem pela Terra está muito ligada a isso:é impossível? Então, me parece interessante. Assumo o desafio. Me dá um tempo e depois te conto o resultado da experiência. Não acho que eu seja impulsivo. Acontece que o medo por si só nao me trava. E essa é a minha grande vantagem. Quer me travar? Me dê uma opinião que eu acredite ser plausível. Finitos todos somos. E o instinto de auto-preservação nos impede de ser "kamikazes". Não é por aí. Não tenho talento para morrer. Eu nunca morri na minha vida, não vai ser agora, né, Brasil?kkkkk Eu acho que tem mais a ver com assumir o ônus e o bônus de ser eu. Ser coerente. Cabe a mim chupar a manga que é o Alex. Ser, simplesmente. Tornar o que é complexo simples. Enfrentar os meus bichos (reais e irreais). Essa é minha vida, Brasil. Sou visceral. Isso é ser eu. Administre-se, pois.

Amanhã vai ser outro dia.

sábado, 22 de janeiro de 2011 10:32 Postado por Divagações, pão e circo 1 comentários


"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." (João Guimarães Rosa)

Vida é só essa mesmo. E é para se ter alegria. Amém.

Me peguei pensando como a vida muda, como as coisas mudam e eu mudo junto. Meu compromisso atual é com o meu próprio crivo. E é o que tem para hoje.

Eu acho tão bonito isso de ser abstrato, baby

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 06:02 Postado por Divagações, pão e circo 3 comentários


Nunca primei pela objetividade. Não fazia parte dos meus planos ser concreto e objetivo. Sempre preferi divagar pelo mundo das letras e me dava melhor usando essa forma de expressão. Não que eu fosse tímido. Acho que eu sou uma espécie de tímido-extrovertido (Deus, como eu sou complexo.... rs). De um ano para cá, isso tem mudado. Dei forma ao que realmente quero, dei nome ao que realmente quero e como bom batalhador que se preze, começo a correr atrás dessas coisas. Afinal, a vida sem objetivos perde o sentido. Sem objetivos, ficamos sem por quê levantar da cama. E nada com um bom ano novo com 350 novas possibilidades de buscar o que quero. Escrever este texto é uma forma de lutar contra a vontade louca que tenho de procrastinar, não nego. A medida que escrevo, começo a dar vazão e concretude ao que me incomoda, assumo o compromisso de ser melhor, de ser mais objetivo.Quero isso. Vou lá e luto. Se consigo ou não, é outra história. Meu papel é lutar. Meu papel é não me negar o centro do ringue. Sucessos e insucessos fazem parte do jogo. Os insucessos por vezes superam os sucessos, mas isso não faz de mim um fracassado. Me faz lembrar da minha condição humana e finita. Se entendo bem isso, cresce em mim a humildade.Como às vezes é difícil o mundo adulto, Brasil! Mas eu sou persistente, um dia eu hei de ser um grande cara. Eu até acho que já sou, mas serei melhor. O melhor é que estamos sempre no auge de nossa maturidade. Hoje mais maduro que ontem e menos maduro que amanhã. A vida sempre se encarrega de nos ensinar todos os dias, e eu. como bom aluno que sou, sempre aprendo, dia a dia. Ainda bem né? Essa é a minha vida, Brasil!

11 pedidos para 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011 06:57 Postado por Divagações, pão e circo 4 comentários



O primeiro post de 2011, no primeiro dia 11 do ano. Em virtude destas coincidências, achei por bem publicar meus 11 pedidos para este ano. Eu nem gosto de listas, né Brasil? Criatividade? Mandou lembranças! Então vamos lá.

1- Quero emagrecer.
2- Quero que meu trabalho seja mais e mais abençoado.
3- Uma vida com mais música.
4- Vida pessoal mais amadurecida.
5- Vida familiar a caminho da resolução.
6- Mais e profundas amizades.
7-Viagens tão ou mais legais que em 2010.
8- Cabeça boa para curtir tudo com responsabilidade.
9- Espiritualidade e mais de Deus.
10- Beijo na boca por que ninguém é de ferro.
11- Saber gastar melhor meu dinheiro. Confesso que sou um pouco consumista.

Que venha 2011.... Essa é a minha vida, Brasil.