Casamos e descasamos várias vezes na vida.Eu mesmo casei e descasei várias vezes na vida. Casei com minha família no momento em que nasci. No momento em que mudei para minha rua, casei com meus vizinhos. Na infância, ao escolher meus amigos de infância, casei. Ao brigar com meu melhor amigo, descasei. Ao escolher ganhar um Pesca-Peixe (alguém lembra?) no Natal, casei com o brinquedo. Ao brigar várias vezes com meu melhor amigo, descasava. Ao escolher certa escola particular, casava. Ao escolher certa namorada, eu caso. Caso com a idéia. E separar ou descasar não significa necessariamente um fracasso, mas uma revisão de conceitos. Reavaliar o contrato de cessão e concessão para chegarmos a um acordo interessante para ambas as partes. Sim, porque um casamento precisa do outro pra existir. Nem que seja para haver um acordo de cooperação entre mim e eu mesmo. Casar é arte. Romper faz parte. Vida que segue. Viva as coisas simples da vida! Ora, blogs!
Este post faz parte de um projeto de Rafael Gloria, do “Blog sintonizados”, e teve como tema: “casamento”.
30 de maio de 2010 às 18:41
Para haver um novo começo é necessário haver um fim. Afnal de contas a vida é feita de finitude. O bom é que não tem limite, a gente pode casar e descasar mil vezes e de mil formas sem que o mundo acabe. Gostei do seu ponto de vista hehe!
Abraço!
30 de maio de 2010 às 19:21
A vida sempre nos dá novas chances de fazer novas escolhas. Sempre é tempo de celebrar novos recomeços. Reiventar a roda não é possível, mas transformar a si mesmo cabe a nós. E nos construimos a partir dos nossos casamentos e descasamentos!
31 de maio de 2010 às 04:05
"Nem que seja para haver um acordo de cooperação entre mim e eu mesmo."
Talvez esse deva ser o nosso único modelo aspiracional de casamento eterno. :-)
Beijos!
31 de maio de 2010 às 11:15
ai que coisa! eu não quero pensar assim!
sim sim.. eu até já casei e descasei, no papel mesmo, mas, processos terapeuticos à parte, talvez simplesmente não tenha conseguido aceitar essa idéia das relações líquidas criticadas por Bauman!
é o seguinte.. eu acho que a gente se encontra e se desencontra das coisas da vida, mas, (pra isso vamos ser caretas), vamos deixar o casamento como uma coisa que é pra ser menos simplória, menos volátil, menos descartável.
Por favor! Não acabem com minhas poucas ilusões sobre isto!!
hehehe
beijo!
2 de junho de 2010 às 06:26
oi qualquer menina,
Não se trata aqui de uma visão pessimista e sim um "ok, acabou, mas continua tudo bem". O que me proponho é não ficar remoendo as coisas. Passou. Sigamos em frente.
4 de junho de 2010 às 20:15
Sabe que eu nunca tinha pensado nisso? É a pura verdade! Para que toda junção ocorra, é preciso que haja uma separação. Adorei essa reflexão! Voltarei aqui mais vezes. Beijos!!
5 de junho de 2010 às 13:12
Que seja eterno enquanto dure... Sumi um pouco mais foi culpa de excesso de trabalho, Cê sabe que eu curto o seu blog e seu estilo , deixa eu curtir um pouco seus posts que estou atrasado! AH! Gostei da foto que ilustra este post ri muito!
9 de junho de 2010 às 06:19
adorei o "Casar é arte. Romper faz parte". hehe
mas, veja bem, nenhum foi de terno/véuegrinalda.
haha
9 de junho de 2010 às 08:57
É... tá fugindo do casamento, né? do que Laurinha observou no comentário dela.
Porque esses aí são bem mais fáceis de enfrentar... hehe